Caixa Seguridade tem nova estrutura
Menos de um mês depois de fazer seu IPO, a Caixa Seguridade
estreou também na rotina das teleconferências de resultados para apresentar os
números do primeiro trimestre. O CEO do braço de seguros, previdência,
capitalização e consórcios da Caixa, Eduardo Dacache, aproveitou para comemorar
“o melhor primeiro trimestre da história”.
O lucro líquido recorrente alcançou R$ 431,7 milhões, com
crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas
operacionais avançaram 6,2%, atingindo R$ 523 milhões. Os prêmios emitidos de
seguros, que representam mais de 70% das receitas operacionais do grupo,
alcançaram R$ 2,138 bilhões no período, com alta de 20,6% frente aos três
primeiros meses de 2020.
Dacache ressaltou a nova estrutura de negócios da Caixa
Seguridade. A holding passa a ser sócia em novas empresas para explorar o
balcão da Caixa. Com a CNP, vai trabalhar os ramos de vida, prestamista,
produtos de previdência e consórcio; a parceria da Tokio Marine vai ofertar
produtos habitacional e residencial; com a Icatu, terá produtos de
capitalização; e a Tempo vai abrir uma nova frente de assistências, como
serviços residenciais.
Além das seguradoras, a Caixa Seguridade firmou parcerias
com três corretoras para aumentar a oferta de produtos auto, que será operado
pela MDS; de saúde e odonto, com a Alper; e grandes riscos, que terá a Willis à
frente da distribuição de produtos do gênero pela rede bancária.
De acordo com Dacache, uma das prioridades da empresa serão
os produtos de proteção ao agronegócios, alinhado com o posicionamento
estratégico anunciado pela Caixa. O CEO da Caixa Seguridade também anunciou que
a ideia da holding é manter um “payout acima de 90%”. Segundo Dacache, “vamos
continuar com um target de continuar pagando 90% ou acima disso”. Para o
executivo, “o nosso business não é carregar caixa”.