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Caixa Seguridade tem nova estrutura

Valor Econômico - 13 de Maio de 2021

Menos de um mês depois de fazer seu IPO, a Caixa Seguridade estreou também na rotina das teleconferências de resultados para apresentar os números do primeiro trimestre. O CEO do braço de seguros, previdência, capitalização e consórcios da Caixa, Eduardo Dacache, aproveitou para comemorar “o melhor primeiro trimestre da história”.

O lucro líquido recorrente alcançou R$ 431,7 milhões, com crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas operacionais avançaram 6,2%, atingindo R$ 523 milhões. Os prêmios emitidos de seguros, que representam mais de 70% das receitas operacionais do grupo, alcançaram R$ 2,138 bilhões no período, com alta de 20,6% frente aos três primeiros meses de 2020.

Dacache ressaltou a nova estrutura de negócios da Caixa Seguridade. A holding passa a ser sócia em novas empresas para explorar o balcão da Caixa. Com a CNP, vai trabalhar os ramos de vida, prestamista, produtos de previdência e consórcio; a parceria da Tokio Marine vai ofertar produtos habitacional e residencial; com a Icatu, terá produtos de capitalização; e a Tempo vai abrir uma nova frente de assistências, como serviços residenciais.

Além das seguradoras, a Caixa Seguridade firmou parcerias com três corretoras para aumentar a oferta de produtos auto, que será operado pela MDS; de saúde e odonto, com a Alper; e grandes riscos, que terá a Willis à frente da distribuição de produtos do gênero pela rede bancária.

De acordo com Dacache, uma das prioridades da empresa serão os produtos de proteção ao agronegócios, alinhado com o posicionamento estratégico anunciado pela Caixa. O CEO da Caixa Seguridade também anunciou que a ideia da holding é manter um “payout acima de 90%”. Segundo Dacache, “vamos continuar com um target de continuar pagando 90% ou acima disso”. Para o executivo, “o nosso business não é carregar caixa”.