Itaú e Bradesco seguem no IRB após fim de restrição
Em um ano, os papéis do ressegurador se valorizaram em quase 50%
O Estado de S. Paulo - 12 de Janeiro de 2020O Estadão registra que o Bradesco e o Itaú
Unibanco já teriam sinalizado nos bastidores que não pretendem se desfazer das
ações que detêm do ressegurador IRB Brasil Re. O prazo de 180 dias com o qual
se comprometeram a manter os papéis, no âmbito da oferta subsequente de ações
feita para dar saída à União, no ano passado (o chamado lock-up, no jargão do
mercado), termina no dia 22 de janeiro.
O que mantém Bradesco e Itaú no IRB é justamente o desempenho e
as perspectivas da companhia. Em um ano, os papéis do ressegurador se
valorizaram em quase 50%. Além de entregar resultados melhores, a companhia
passou por uma reviravolta em termos de governança corporativa ao se tornar uma
corporation, ou seja, com controle pulverizado.
O IRB também está se reinventando em busca de novos mercados
para desbravar. Na mira do ressegurador, estão, principalmente, as big techs,
por seu potencial.
Procurados, IRB, Bradesco e Itaú não comentaram.