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Pesquisa da MetLife destaca a nova realidade da vida profissional e pessoal

Sonho Seguro - 30 de Setembro de 2020
A pandemia trouxe à tona diversos desafios na maneira como as empresas se comunicam e se relacionam com seus colaboradores, principalmente para a área de Recursos Humanos. Para ajudar a traçar os melhores benefícios oferecer aos tomadores de decisões das companhias um modelo de ações práticas para este novo momento, a MetLife lançou a 18° edição do Estudo de Tendências de Benefícios 2020, que foi realizado com colaboradores dos Estados Unidos.  

“Este estudo, traz um grande insight em relação a maior preocupação do século XXI, a saúde mental. Vemos uma tendência no comportamento dos colaboradores de esgotamento físico, mental e propensão da falta de engajamento e motivação no trabalho por conta da alta velocidade exigida pelo mundo moderno, e ainda pelo desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Contudo, é importante ressaltar o papel essencial das empresas em promover cada vez mais iniciativas e ações em prol da saúde e bem-estar dos colaboradores, além do cuidado e preocupação em garantir este equilíbrio com iniciativas de horário flexível e espaço para organização da vida pessoal. ”, explica Ramon Gomez, VP Employee Benefits.

“Além de gerar cada vez mais engajamento e motivação dentro das empresas com pessoas conectadas a propósitos e seguras do ambiente em que estão inseridas, é importante perceber que as empresas serão cada vez mais demandadas a encontrar soluções e benefícios que façam sentido para a vida de seus colaboradores e que auxiliem cada um deles a encontrar o equilíbrio necessário entre a vida pessoal e profissional, e ainda, um cuidado especial com educação financeira e saúde mental para gerar valor e resultados voltados a baixo turnover e satisfação no trabalho.”, conclui o executivo.  

Metodologia 

Para garantir maior assertividade nos resultados, o levantamento foi dividido em duas etapas:  

A primeira, também dividida em duas fases, realizada antes da pandemia, em agosto do ano passado, com 2.501 tomadores de decisão e influenciadores de benefícios e, posteriormente, com 2.650 colaboradores em período integral, com 21 anos ou mais, em setembro, sempre com empresas de no mínimo dois colaboradores.  

Já a segunda etapa, consistiu em 2.367 entrevistas, utilizando os mesmos critérios, mas realizada em abril de 2020, já em meio à pandemia do Covid-19. 

Vida Equilibrada: o funcionário holístico 

Entre os principais apontamentos, na pré-pandemia, constatou-se que 4 em cada 10 funcionários afirmaram que têm dificuldades para encontrar formas de atender às demandas e velocidade do mundo atual pessoal e profissionalmente. Já na segunda fase da pesquisa, quando a pandemia se iniciou, 7 em cada 10 funcionários afirmam que o momento afetou e acelerou ainda mais as rotinas.  

Ainda neste contexto, 60% dos colaboradores afirmaram não conseguir equilibrar vida pessoal e profissional, sendo apontados os seguintes sentimentos quanto à velocidade e falta de tempo para os afazeres do dia  a dia: cansaço (50%), tensão (50%), esgotamento mental (43%), desmotivação (34%) e depressão (28%). Estes profissionais destacaram também que as principais causas para estes sentimentos foram as finanças pessoais (34%), trabalho (32%) e saúde pessoal/familiar (19%).  

“Essas tensões e desafios afetam negativamente a eficiência dos colaboradores no trabalho e causa impactos nos resultados comerciais, uma vez que preocupações pessoais podem levá-los a falta de engajamento e atenção nas atividades do trabalho. Além disso, a pesquisa mostra que os colaboradores, mais do que nunca, estão se preocupando com o bem-estar de forma completa e que estabelecem como compromisso da empresa, a possibilidade de construir uma rotina equilibrada e benefícios que auxiliem na organização do dia a dia e da melhor utilização do tempo em prol do bem-estar.”, afirma Ramon  

Nesta linha, existem fortes fatores que comprovam o benefício do complemento entre a vida pessoal e profissional, 62% dos funcionários acreditavam, já antes da pandemia, que essa combinação tinha um impacto positivo em suas vidas. Mesmo assim, metade dos funcionários (50%) questionados concordaram que a tecnologia moderna dificulta se desligar e não pensar sobre o trabalho e por isso, encontram-se em um desafio constante de equilíbrio entre os âmbitos de sua vida e sua saúde.  

Insegurança Financeira prejudica o local de trabalho 

A preocupação com as finanças, ainda mais em momentos de instabilidade, afeta diretamente o dia a dia e o desenvolvimento dos funcionários Dentre as preocupação dos colaboradores, 74% se preocupam com o cuidado de aspectos voltados para seu bem-estar, afetados em consequência do momento atual (financeiro, social, mental e físico). Destes dados, a maior preocupação, se fosse motivo de escolha, seria o aspecto financeiro para 52% e, para 44%, a saúde mental, social e física, respectivamente.  

Neste cenário, e como observado, as empresas são cada vez mais demandadas a oferecer informação, dicas e auxílio na saúde e educação financeira de seus funcionários. 76% dos empregados afirmam que se sentem satisfeitos com ações da empresa voltada para educação e saúde financeira, apesar de 59% dos entrevistados ter alegado nunca ter recebido esse tipo de iniciativa por parte de seu empregador.  

“Vemos mais do que nunca a importância de falarmos em todos os canais sobre proteção financeira e educação financeira. Sabemos que a população tem carência no tema e a pandemia despertou um novo interesse das pessoas em se planejar e cuidar do futuro e daquilo que é importante para elas, por isso, ações e formas de benefícios voltados para educação e planejamento geraram valor e engajamento dos colaboradores neste momento”. Completa Ramon Gomez 

Bem-Estar, uma grande oportunidade 

Os apontamentos do estudo mostraram que, no cenário atual, os profissionais estão enfrentando desafios inéditos, o que tem causado ainda mais tensão e incerteza para 2 em cada 3 colaboradores. Entre as principais causas estão contrair o vírus, um amigo ou familiar contrair o vírus e o distanciamento social. Na prática, cerca de 50 milhões de trabalhadores nos Estados Unidos, se sentem cansados, tenso e/ ou esgotado mentalmente no trabalho. 

Destes, os principais relatos estão focados em queixas como: cansaço (34%), tensão (34%), esgotamento mental (27%), desmotivação (22%), distração (19%), depressão (17%).  

Já com o olhar para a saúde dos funcionários, 59% afirmaram que seus empregadores ofereceram programas de benefício e bem-estar durante a pandemia.  Este apoio das empresas refletiu para 66% dos colaboradores, que se sentiram mais valorizados e reconhecidos ao trabalhar durante o início da pandemia do COVID-19, sendo que antes apenas 56% reconheciam as iniciativas das empresas dessa forma. Além disso, um tema levantado que deve ter a atenção no estudo é de 61% dos funcionários gostariam de poder personalizar seu pacote de benefícios para cada momento de suas vidas.  

“É fato que a saúde e bem-estar são temas de extrema relevância no cenário atual e estamos falando de uma geração que se preocupa com a saúde e por consequência com o futuro e isso faz com que as empresas tenham que se reinventar cada vez mais para criar um pacote de benefícios que atenda às necessidades do mundo atual e das rápidas mudanças que ele sofre dia após dia.” Finaliza Ramon. 

Pesquisa Complementar – Ipsos 2020 

– A MetLife encomendou junto à Ipsos uma pesquisa sobre as medidas adotadas para manter a saúde financeira das famílias durante a crise da COVID-19; 
– O estudo foi realizado com 6.000 pessoas no Brasil, Argentina, Colômbia e México, durante o mês de abril; 
– Entre os principais apontamentos o destaque foi de que metade das pessoas economizou ou planejou melhor suas ações financeiras com o objetivo de proteger suas famílias e terem um futuro mais seguro. 

– Dados:
– No Brasil 79% tomaram decisões ou planejaram ações financeiras neste período. Em comparativo com outros países da América Latina, vemos o México com 80%, Colômbia 77% e a Argentina 62%;  

– O estudo apontou que 69% dos brasileiros têm a pretensão de guardar dinheiro ou investir nas próximas semanas. Esta porcentagem diminui para 67% no México, 66% na Colômbia e cai ainda mais para 51% na Argentina. 

– Mundialmente uma em cada cinco pessoas está considerando adquirir uma solução de seguro. No Brasil, essa procura representa 8% da população, mesmo percentual que a Argentina. Estes números sobem para 17% no México, seguido de 15% na Colômbia; 
– Para quem já tem uma apólice de seguro o interesse em manter a solução é alto. Globalmente 80% das pessoas pretendem manter o seguro de vida, já no Brasil o interesse em manter a contratação é de 69% das pessoas. No México sobe para 83%, na Argentina 80% e 79% para a Colômbia;  

O estudo será apresentado dia 01/10, das 14h às 16h, e as inscrições podem ser feitas a partir do link: https://ebts2020.com.br