Resultado da Previ
Na Previ, os investimentos estruturados - segmento que até 2018 era composto apenas por fundos de investimentos em participações (FIPs) - foram a alocação com mais ganhos em 2019 até outubro, informa o Valor Econômico.
Apesar do resultado bem acima
da meta atuarial, a baixa participação dos investimentos na carteira total faz
com que o resultado não seja suficiente para o Plano 1, de benefício definido,
atingir o objetivo no período. Os ganhos dos investimentos estruturados para o
Plano 1 foram de 30,25% no acumulado de 2019 até outubro.
Essa alocação soma 0,54% do
portfólio do plano, que hoje é de pouco mais de R$ 187 bilhões. No Previ
Futuro, de contribuição definida, o resultado foi ainda maior, de 43,28%, mas a
alocação não chega a 1% da carteira total, de R$ 18,1 bilhões. Novas alocações
em FIPs estão vedadas para a política de investimentos para 2020.
Considerando o resultado
consolidado dos investimentos, o Plano 1, maior e mais maduro, teve ganhos de
6,75% em 2019 até outubro, ante um objetivo de 6,92%. Assim, o déficit é de R$
1,083 bilhão, mas por causa do resultado positivo até 2018, o plano ainda tem
um superávit acumulado de R$ 5,44 bilhões. O que pressionou o resultado foi a
carteira de participações, que caiu 9,13%, levando os ganhos de renda variável
da fundação para 1,72%. Já no Previ Futuro, a rentabilidade foi de 16,74%, com
superávit de R$ 135,5 milhões.