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Cícero Barreto
Cícero Barreto

Diretor Comercial e de Marketing da Omint

Um estímulo inesperado à cultura do seguro

Diretor Comercial e de Marketing da Omint, Cícero Barreto fala sobre como a pandemia do novo coronavirus incentivou as pessoas a buscarem mais sobre a cultura do seguro
06/11/2020

A pandemia do novo coronavírus está provocando um efeito positivo para a indústria seguradora: ao estimular uma mudança de hábitos financeiros da população, a Covid-19 está contribuindo para a disseminação da cultura do seguro, um objetivo perseguido nos últimos anos pela seguradora. Essa é uma das constatações do diretor Comercial e de Marketing da Omint, Cícero Barreto. O executivo destaca também os múltiplos usos do seguro de vida. Veja a entrevista:

A baixa penetração dos seguros no Brasil sempre foi uma preocupação da indústria seguradora. A pandemia do novo coronavírus está contribuindo para a disseminação da cultura do seguro?

Acreditamos que sim. Temos acompanhado um aumento da conscientização das pessoas sobre riscos a que todos nós estamos expostos e a importância dada à prevenção e proteção financeira. De acordo com um levantamento recente do Ibope, 89% das pessoas das classes A, B e C mudaram os hábitos financeiros desde que a crise começou. Destes, 27% afirmam que passaram a guardar mais recursos para possíveis incertezas no futuro. É importante que esses novos costumes permaneçam também no pós-pandemia. Se há pouco tempo o seguro de vida era tido apenas como um “produto para os outros”, hoje esse discurso não tem mais aderência, uma vez que o próprio segurado é o primeiro beneficiário da apólice e pode perfeitamente desfrutar dela em vida, seja por conta de eventos que causem invalidez temporária ou permanente, doenças graves ou mesmo as assistências para o dia a dia. O seguro de vida é para todos e tem o propósito de proteger a geração de renda, garantir uma liquidez imediata em situações cobertas pela apólice e dar o anteparo necessário contra a dilapidação do patrimônio. Com ele, garantimos que os objetivos de vida sejam preservados ao longo dos anos. Por isso, a Omint tem trabalhado na disseminação de informações além de seus produtos. Já disponibilizamos vídeos com influenciadores de finanças pessoais com diferentes situações em que este recurso pode ser útil e, como apoio para resolver as principais dúvidas sobre o produto, lançamos recentemente um e-book gratuito com dez dicas para contratação de seguro de vida, que pode ser acessado em nosso site (https://www.omint.com.br/seguro-vida/individual/).

Há um crescimento da demanda por seguro de vida. Como está se dando essa demanda? Está ocorrendo uma mudança no perfil da pessoa que procura esse seguro?

Sim. A tendência é que cada vez mais a população entenda que o seguro de vida é um mecanismo de proteção e feito sob medida para qualquer perfil e necessidade. Segundo o recente levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o seguro de vida individual está entre os produtos de maior representatividade no segmento de seguros de pessoas e obteve resultados extremamente positivos no acumulado de janeiro a junho de 2020. Para se ter uma ideia, o valor dos prêmios diretos destinados ao seguro de vida apresentou alta de 34,27% em relação ao mesmo período de 2019. A expectativa de vida global cresceu e a população mundial deve aumentar em 2 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos, segundo relatório recente das Nações Unidas. Com as pessoas vivendo mais e cada vez mais ativas no mercado de trabalho, os recursos financeiros precisam acompanhar essa trajetória e, com isso, fazer o dinheiro “viver mais”. É exatamente aqui que o seguro de vida atua. Ele protege tanto os investimentos guardados para a realização de sonhos como a abertura de um negócio próprio, uma viagem, a quitação de um imóvel, até os investimentos e reservas pensados para uma aposentadoria tranquila.

A Omint afirma que o seguro de vida também é um investimento. Como isso ocorre?

Da mesma forma que uma pessoa compra um imóvel, um carro e até um celular e depois faz um seguro para protegê-los, por que não fazer um para proteger a própria vida? O seguro de vida é um mecanismo de proteção que vai muito além de garantir a manutenção do padrão de vida da sua família em caso de morte. Ele garante também proteção para o segurado e os beneficiários da apólice nas diversas etapas da sua vida. Além disso, o seguro de vida funciona como um componente essencial dentro do planejamento financeiro. Para garantir a sustentabilidade financeira, são necessários dois componentes: tempo e o recurso que será colocado. O seguro de vida proporciona alavancagem financeira ao proteger as conquistas realizadas ao longo do tempo, fazendo com que o patrimônio e as reservas permaneçam intactos caso ocorra algum evento coberto pela apólice, evitando sua dilapidação. Posto isso, o seguro de vida é, sim, um investimento de proteção tanto das conquistas, quanto dos objetivos futuros e a capacidade de geração de renda.

A companhia também defende a utilização do seguro de vida como uma iniciativa complementar em relação à aposentadoria e previdência. Explique, por favor, como isso se dá.

O seguro de vida é um produto complementar à aposentadoria e a previdência privada, na medida em que ele protege e alavanca a trajetória de acumulação dos recursos. Ao contratar o seguro de vida, a pessoa determina imediatamente qual é o capital segurado, ou seja, qual o valor que irá receber caso aconteça um dos eventos cobertos pela apólice. Desta forma, terá aquela determinada quantia contratada na apólice, independentemente de quantas parcelas já foram pagas. Um não substitui o outro. Um outro ponto importante para essa comparação são os valores tributados. Como a previdência privada pode ser considerada um investimento em sentido estrito, há incidência de tributação sobre ela, que pode ser maior ou menor de acordo com o plano contratado. Já em relação ao seguro de vida, por ser uma modalidade de proteção patrimonial, não incide tributação. Ou seja, tanto para benefícios recebidos em vida, como a cobertura de uma doença grave, quanto para uma situação de transmissão de herança, o seguro de vida é livre de impostos e fica completamente fora do inventário, porque cai diretamente nas mãos dos beneficiários apontados pelo titular.  Vale reforçar também que o seguro de vida é um importante anteparo para que o investimento realizado na aposentadoria não seja arruinado, caso ocorra algum evento coberto pela apólice. Isso faz com que a aposentadoria seja preservada para ser utilizada nas necessidades do dia a dia, enquanto o seguro de vida atua para gerar liquidez imediata em situações envolvendo doenças graves, invalidez, internações e outras situações desde que estejam cobertas pela apólice contratada.