Diretor de Operações
do Sincor-SP
Um ano em que o Sincor-SP se reinventou
Para o diretor de Operações, Márcio Pires, 2018 foi um ano complexo, com muitas conquistas e transformaçõesQuais foram as principais realizações do Sincor-SP em 2018 na área sob a sua coordenação?
Este foi um ano extremamente importante para a entidade, em termos de realizações e conquistas. Foi o ano em que conseguimos realizar um grande congresso, o Conec, o maior de todos os tempos, reconhecido pelos participantes e empresas parceiras, por meio de pesquisa, como um evento de muito sucesso. O Conec é um evento complexo, que vinha sendo organizado em um local quatro vezes menor e já consolidado. Fomos para um ambiente maior, com uma mudança de local, com nova proposta de formato do evento, e as coisas saíram dentro do que prevíamos. Foi um ano especial para nós. Este também foi um ano em que o nosso presidente saiu para uma empreitada de política partidária e, ainda que não tenha sido eleito, conseguiu uma interlocução política que não se tinha na história do Sincor-SP. Conseguimos também conquistas em várias outras áreas, como o desenvolvimento de cursos em nossa universidade corporativa. Obtivemos a consolidação e o crescimento do programa Voz do Empreendedor, em que diversos parceiros e seguradoras vão às nossas regionais expor seus produtos e propostas, para que o corretor tenha mais opções de negócios. Neste ano, contamos com a participação de 15 parceiros no programa, o dobro do ano anterior. Também retomamos o programa Cultura do Seguro, em parceria com o Sindseg SP, com um projeto novo. Também realizamos, em parceria com o Sindseg SP, iniciativas voltadas para a conscientização da população sobre a importância do trânsito seguro.
Quais foram os principais desafios enfrentados neste ano?
Ao mesmo tempo em que foi um ano de realizações, foi um ano complexo, pois o sindicato, às vésperas de completar 85 anos, passou pela maior mudança de todos os tempos em sua organização. Foi um ano especialmente diferente, complexo, no sentido de ajustar o sindicato à nova realidade sindical, com o fim da contribuição sindical e do convênio DPVAT, que mantínhamos com a seguradora Líder. Isso fez com que tivéssemos de lidar com uma perda de receita efetiva grande. Tivemos de reinventar o Sincor-SP, que passou por uma mudança organizacional profunda, com fusões de departamentos, com a criação de uma central de atendimento para que estivéssemos mais próximos dos corretores de seguros. Uma reorganização geral que abrangeu inclusive nossas regionais.
O que se espera para
2019?
Esperamos um ano de consolidação das mudanças realizadas em 2018 e uma continuidade da reinvenção do sindicato. Nós tivemos também, neste ano, o lançamento da CâmaraSIN (Câmara de Mediação e Conciliação Sincor-SP). Aliado a outros projetos de sustentabilidade da entidade, que vai da área de eventos e a Unisincor e o apoio que temos de nossa entidade financeira, que é o Credicor-SP, a gente tem essa função, que foge um pouco do institucional, para assumir um papel empresarial, de oportunidades de negócios. A CâmaraSIN também veio como uma oportunidade grande não só para o Sincor-SP. Não é uma câmara para o corretor de seguros. Não tem como objetivo proteger o corretor ou o consumidor, mas, sim, buscar, por meio da mediação, um entendimento para resolver pendências que provavelmente iriam parar na Justiça, com demandas longas e caras. Em nível de Sindseg SP, temos de destacar as parcerias que temos em relação à cultura dos seguros e os programas dedicados ao trânsito. Queremos, como instruiu nossa diretoria, dar a maior atenção para essas questões. Essas parcerias são sempre muito importantes, pois envolvem a interação com a população, em que se destaca a importância do seguro como caminho para muitas ações, para a proteção dos indivíduos.