Live do Sindseg SP debateu o futuro dos segmentos de vida e saúde
Especialistas abordam desempenho, sinistralidade, novos perfis e inovação para manter o crescimento sustentável nos segmentos
Ideia e Conteúdo / Sindseg SP - 30 de Julho de 2021O Sindseg SP reuniu especialistas para discutir a atualidade
e o futuro dos segmentos de vida e saúde no último dia 28. Participaram do
encontro os diretores da instituição Marco Antônio Messere Gonçalves, que
também é presidente do Conselho Consultivo da MAG Seguros, e Luciano Lima,
diretor comercial da SulAmérica, além do presidente do CVG-SP, Marcos
Kobayashi, diretor comercial nacional vida da Tokio Marine Seguradora. Rivaldo
Leite, presidente do Sindseg SP, fez a mediação.
Rivaldo abriu o debate destacando o desempenho dos mercados durante
a pandemia e revelando que no período de emergência foram indenizadas 72 mil
vidas, com 48 mil sinistros apenas este ano. “Somados 2020 com 2021, o mercado
já indenizou R$ 3,1 bilhões”, informou. “O setor de seguros deu uma aula nessa
pandemia”, disse Luciano e Marco Antonio completou que, ao contrário de uma
percepção ainda existente, o mercado demonstrou estar alinhado com as práticas
inovadoras.
Kobayashi avaliou que “a pandemia materializou de uma forma
dura para as pessoas a necessidade de enxergar a proteção pessoal, financeira e
familiar como parte do processo de planejamento”. E Luciano destacou como “milhares
de pessoas que estão passando por enorme sofrimento tiveram algum tipo de
alívio porque um corretor ofereceu um seguro de vida lá atrás”.
Marco Antonio colocou que, apesar de o seguro de vida ter despertado
a atenção das pessoas, apenas 4% da população tem algum tipo de cobertura do
produto e que “o potencial ainda é enorme”. De acordo com o executivo, é hora
de estimular a entrada de novos clientes para ganhar escala e garantir a
sustentabilidade, diluindo o risco. Ainda assim, acredita, é necessária uma
readequação na subscrição e precificação. Nesse sentido, Kobayashi apontou
espaço para a redução de despesas administrativas e revelou que as 20 maiores
companhias em vida já tiveram mais sinistros em 2021 do que em todo o ano
passado.
Corretor
Rivaldo destacou que “o corretor também descobriu o seguro
de vida” e Kobayashi completou que o momento é ótimo para estimular ainda mais
profissionais a entrarem no ramo. Marco Antonio vai além e recomenda que o
corretor se prepare para oferecer uma proteção completa, entendendo as
necessidades do cliente. “Ele sabe o que precisa, mas não do que precisa” e aí
entra o corretor como um consultor. “Corretor é a profissão do presente e do
futuro”, resumiu Luciano.
Saúde
Luciano fez uma exposição detalhada do complicado cenário
para os custos em saúde em 2021. Com todas as situações excepcionais que estamos
atravessando, os gastos ficarão bem acima “das réguas normais que utilizamos no
mercado de saúde”, diz. Marco Antonio completa que é indispensável oferecer
novas soluções para colaborar com a sustentabilidade do segmento. “Esse modelo
de aumentar rol sem contrapartida no reajuste não é viável”, diz.
Rivaldo encerrou afirmando que não tem dúvidas de que “vamos
continuar crescendo acima do PIB, acima do que vínhamos crescendo, e isso vai
gerar muitos empregos, muita renda para os corretores e companhias. Todo o
setor está muito otimista nesse sentido porque existe muito potencial e a consciência
da importância de ter uma proteção maior vem crescendo ano a ano”.
Veja a live completa aqui.