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IRB Brasil Re registra lucro de R$ 9,4 milhões até maio deste ano

Em maio, o lucro líquido foi de R$ 7,5 milhões contra prejuízo de R$ 202,1 milhões no mesmo período anterior

Sonho Seguro - 21 de Julho de 2021

O IRB Brasil Re registrou lucro líquido foi de R$ 9,4 milhões nos cinco primeiros meses de 2021, ante um prejuízo líquido no mesmo período de 2020 de R$ 337,2 milhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira e enviados à Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em maio, o lucro líquido foi de R$ 7,5 milhões, ante um prejuízo líquido em maio de 2020 de R$ 202,1 milhões. De acordo com a companhia, ao excluir efeito dos negócios descontinuados (run-off) e dos eventos não recorrentes (one-offs), o lucro líquido em maio de 2021 seria de R$ 51,4 milhões. Já nos cinco primeiros meses de 2021 a companhia teria um lucro líquido de R$ 92,9 milhões neste mesmo conceito.

Os resultado antes dos impostos foram de R$ 10,8 milhões, uma melhora em relação a maio de 2020, que apresentouresultado negativo de R$ 327,9 milhões. Já nos cinco primeiros meses de 2021, o resultado antes dos impostos foi positivo em R$ 21,9 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 500,0 milhões no mesmo período de 2020.

Nos cinco primeiros meses de 2021, o prêmio emitido de R$ 3,3023 bilhões apresentou redução de 7,8%, em relação ao mesmo período de 2020, sendo R$ 1,7 bilhão no Brasil (alta de 19,2%) e R$ 1,505 bilhão no exterior (queda de 27,5%). O prêmio emitido de R$ 585,9 milhões em maio apresentou queda de 26,1% em relação a maio de 2020, sendo R$ 388,2 milhões no Brasil e R$ 197,7 milhões no exterior. O prêmio emitido no Brasil cresceu 33% em relação a maio de 2020, sendo compensado pela redução de 60,6% no exterior. “A redução dos prêmios com origem no exterior está em linha com a estratégia de re-underwriting amplamente divulgada pela companhia”, afirmou o ressegurador em nota.

Já o prêmio ganho foi de R$ 498,1 milhões, uma redução de 9,0% em relação a maio de 2020. Já nos cinco primeiros meses de 2021, o prêmio ganho foi de R$ 2,5 bilhões, um decréscimo de 3,2% em relação ao mesmo período de 2020, também por conta da estratégia de re-underwriting.

Nos cinco primeiros meses de 2021, o índice de sinistralidade foi de 75,1%, equivalente a uma despesa de sinistro de R$ 1,8 bilhão. Já nos cinco primeiros meses de 2020, o índice de sinistralidade foi de 96,1% ou R$ 2,5 bilhões. O índice de sinistralidade foi de 73,2% em maio de 2021, uma melhora em comparação ao índice de sinistralidade de 126,7% registrado em maio de 2020. A despesa de sinistro em maio de 2021 foi de R$ 364,4 milhões, 47,4% inferior em relação a maio de 2020.

Reservas – Ontem, o IRB informou ao mercado as possíveis consequências nos resultados da companhia em virtude da publicação da véspera da Circular Susep n° 634, a qual regulamenta resolução que define os parâmetros de cálculo sobre as provisões técnicas, ativos redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, capital de risco baseado nos riscos de subscrição, de crédito, operacional e de mercado, patrimônio líquido ajustado, capital mínimo requerido, entre outros.

Entre as mudanças mais significativas da referida circular que podem trazer consequências para os negócios e para os resultados do IRB Brasil, a empresa destacou a revogação da necessidade da margem de liquidez (20% do Capital de Risco), sendo que as empresas poderão definir internamente mecanismo de gestão e mensuração de risco de liquidez e documentá-lo em política. A referida medida entra em vigor a partir de 1° de dezembro de 2021.

Outro destaque foi a possibilidade de redução da necessidade de cobertura das provisões técnicas dos recursos dados em garantia das operações internacionais.