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O que esperar de 2021 – Helder Molina, CEO da MAG Seguros

Sonho Seguro - 26 de Novembro de 2020
A série “O que esperar de 2021”, visa trazer um pouco de luz sobre as incertezas do próximo ano. Nesta edição, Helder Molina, nosso CEO da MAG Seguros, fala um pouco sobre suas expectativas. Leia abaixo:

Como descreve o ano de 2020?

Se eu pudesse descrever 2020 em três palavras certamente seriam desafio, oportunidade e colaboração. Não tenho dúvidas e faço coro a outros milhões de pessoas que este foi um ano desafiador. Isso engloba não apenas a visão de negócios, mas, também, uma adaptação pessoal que cada um de nós teve que ter.

No entanto, tenho a convicção de que são nestes momentos em que nascem as maiores oportunidades. Eu costumo dizer que, sempre que há uma crise, eu acelero ainda mais. Nós lançamos muitas soluções em seguro de vida e previdência, o que é fruto da nossa busca continua em desenvolver e manter um portfólio aderente às necessidades das pessoas e ao contexto socioeconômico.

A prova da assertividade desta estratégia é que a MAG Seguros seguiu crescendo. Temos registrado alta de aproximadamente 20% e esperamos encerrar o ano mantendo esta média de crescimento.

Tudo isso é consequência do nosso forte investimento em inovação ao longo dos últimos anos, da clareza de um propósito e, também, do espírito colaborativo dos mais de 1.200 funcionários, 4 mil corretores e 800 parceiros de negócio, o que permitiu levar a segurança e a tranquilidade dos nossos mais de 4 milhões de clientes.


Qual o impacto da pandemia na empresa?

Nós não registramos grandes impactos. Somos uma empresa muito próxima, relacional. Talvez o que mais tenhamos sentido foi, nos primeiros 15 dias em que começamos a atuar em home office, como seria esta integração da companhia.

Estávamos preparados com sistemas, mas, como diversas outras empresas, não tínhamos este hábito de trabalhar de casa. Criamos uma série de processos para promover cada vez mais a proximidade do time, mesmo com a distância. Isso foi um grande aprendizado e funcionou bastante, tanto é que estamos construindo uma política de home office.


Quais as áreas mais afetadas?

Não tivemos grandes impactos. Todas as áreas continuaram atuando em sua plenitude, dando continuidade ao trabalho de excelência.


O que mudou na forma de se relacionar com o consumidor? De um exemplo prático. 

O consumidor, sem dúvida alguma, ficou mais aberto ao meio digital. Nosso negócio sempre foi caracterizado pelo contato pessoal e presencial. O corretor agenda uma visita, vai até um prospect, realiza a consultoria e fecha a venda. 

Neste ano, com os desafios do isolamento, todos nós, consumidores, tivemos que nos relacionar de uma nova forma com as empresas. Um exemplo disso é o prato de um restaurante vindo até a nossa casa por meio de um aplicativo, ou, até mesmo, as compras de supermercado serem realizadas desta forma.

Nós investimos desde 2017 em venda digital. Em 2019, por exemplo, 90% da nossa comercialização já foi por meio desta ferramenta. O que tivemos que fazer neste ano foi nos adaptar a esta nova realidade em realizar a consultoria de forma virtual, mas sem perder a nossa essência de estarmos presentes.

Investimos, para isso, fortemente em treinamento, desenvolvimento e capacitação dos nossos corretores para esta nova modalidade por meio de nossa universidade corporativa.


Quais as tendências da empresa e do setor para 2021?

Neste ano nós completamos 185 anos em janeiro e lançamos nossas novas marcas comerciais. Nos tornamos MAG Seguros. Para 2021, vamos seguir investindo na nossa marca, em inovação e no desenvolvimento de novos produtos. Também vamos lançar, no ano que vem, o nosso programa de segmentação de clientes, o MAG Blue, voltado para segurados com capital elevado.

Vale destacar, ainda, que, em 2021, teremos o início da operação da Simple2u, seguradora do Grupo que vai atuar no sandbox regulatório da Susep oferecendo seguro on demand e marca a nossa entrada em produtos de ramos elementares.

Eu acredito que o nosso setor retomará a curva de crescimento que estávamos vendo ao longo dos últimos dez anos, impulsionado, principalmente, pelo aumento da conscientização sobre planejamento financeiro e importância do seguro em razão da pandemia e por conta da reforma da previdência.

O mercado já vinha colhendo e colherá cada vez mais os frutos deste aumento de consciência do brasileiro em torno de seu planejamento financeiro. Por fim, posso acrescentar, ainda, que o setor ainda terá como grande oportunidade a obrigatoriedade legal da instituição regimes de previdência complementar dos entes públicos até novembro de 2021.