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Gestão de riscos e planejamento financeiro em alta

Sindseg SP - 01 de Julho de 2020


“O comportamento das pessoas realmente mudou”, avalia Nilton Molina, presidente do conselho de administração da MAG Seguros, ao Sonho Seguro. O executivo de 84 anos e vários outros analistas concordam que o mundo será diferente quando tudo isso passar. E muito provavelmente, a proteção da vida e do patrimônio terá um novo status.

“Passamos de uma mentalidade de ganho para uma mentalidade de manutenção”, diz Simon Moore, CEO da Innovation Bubble, empresa de ciência comportamental, segundo o Meio & Mensagem. Em entrevista à rádio CNseg, o presidente da confederação, Marcio Coriolano, comenta que, com a crise, alguns riscos ficaram mais aparentes e todo o cenário vai despertar um comportamento mais precavido das pessoas, que devem procurar mais por seguros.

“Gestão de risco e planejamento financeiro, além de confiabilidade nas relações, serão prioridades no pós-pandemia. E as seguradoras e operadoras serão protagonistas neste cenário”, avalia Rivaldo Leite, presidente do Sindseg SP. No Estadão, Hélder Molina, CEO da MAG, confirma a mudança:  “Ninguém acorda querendo comprar um seguro, mas o brasileiro está mais apto a ouvir”. E completa na revista Apólice: “As pessoas estão mais preocupadas com proteção e em cuidar do seu futuro”.

“Todo mundo vai querer ficar mais prevenido, o que atinge muito o ramo de vida, saúde e previdência privada. O mercado de seguros tem muita capacidade para isso, não podemos garantir o imprevisível, mas trabalhamos com aquilo que previsível”, diz Coriolano.

Ele lembra também que o mercado já experimentava essa tendência no Brasil. “Os desafios da economia nos últimos dois anos acabaram levando as famílias a fazerem maior investimento em seguros para se proteger, sobretudo, da ameaça do desemprego e da perda de renda”. A Covid 19, no entanto, tornou o valor da proteção mais evidente.

“Diante do choque de realidade, alguns movimentos estão claros: quem tem seguro de vida, saúde e/ou previdência – o trio básico das precauções – encontra algum conforto e um mínimo controle sobre o que nos escapa. Quem não tem (ou costuma se esquivar do assunto) começa a planejar o investimento”, destaca reportagem de caderno especial sobre seguros, no Estadão.

O setor está empenhado em atender o crescente interesse do público e esclarecer os fundamentos do seguro. “Nunca vi as seguradoras tão unidas, entidades e corretores para pensar em novas formas de comunicação e transparência”, diz o CEO da Icatu, Luciano Snel, em live da CQCS.