Startup de seguros Pitzi levanta R$ 60 milhões
O Estadão informa que a startup de seguros Pitzi anunciou ontem que recebeu um investimento de R$ 60 milhões, liderado pelo fundo americano QED, investidor de empresas como Nubank e QuintoAndar, e também pelo WTI. Com o novo aporte, a Pitzi se diz avaliada em R$ 400 milhões – este ano, a empresa, que vende seguros para celulares, atingiu a marca de 1 milhão de clientes.
O presidente executivo da
startup, Daniel Hatkoff, afirmou ao Estado que os novos recursos serão
utilizados para sofisticar o serviço da Pitzi: “Vamos investir em logística
para, ao mesmo tempo, acelerar a entrega dos celulares e reduzir o preço do
nosso produto”.
Além disso, a empresa pretende
refinar o uso de algoritmos na sua operação. “O uso de dados nos ajuda a evitar
fraudes. É um esforço importante inclusive para abrir mais espaço para um
produto que oferecemos: o seguro de celulares usados”, diz Hatkoff.
Os fundos Valiant Partners e
Thrive Capital, que já eram investidores da Pitzi, também participaram da nova
rodada. Até então, a startup tinha recebido três rodadas de aportes, somadas em
R$ 70 milhões.
A Pitzi tem hoje 130
funcionários. Ela trabalha ao lado de seguradoras como Zurich, AXA, Mapfre,
Sura e Generali, gerenciando seus programas de seguro de celular. A startup
utiliza tecnologia para cuidar desde o atendimento do cliente até a logística
em torno do conserto e devolução do aparelho.
Segundo Hatkoff, a meta da
startup é aumentar sua base de clientes: “Hoje, só 4% dos smartphones são
protegidos no país. Queremos expandir o mercado e chegar a esse nível de
penetração em um futuro próximo. Estamos só no começo”.