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Pottencial vai às compras

E mais: insurtech Thinkseg entra no segmento corporativo. Mercado segurador prioriza investimentos em empresas sustentáveis. E bancos devem lucrar R$ 16,5 bi no 4º tri

Grande Imprensa - 30 de Janeiro de 2018

A Coluna do Broadcast, do O Estado de S. Paulo, informa que a Pottencial pode fazer proposta para aquisição ainda esta semana. A nota lembra que em 2017 a empresa chegou a buscar compradores para sua operação, mas agora mudou de rota para diversificar os negócios.

 

A mesma coluna no Estadão destaca que a insurtech Thinkseg, de André Gregori, vai usar o seguro garantia como porta de entrada no segmento corporativo. E Denise Bueno conta no portal Sonho Seguro que o mercado segurador prioriza investimentos em empresas sustentáveis. “Além de politicamente correto, o fato é que ano a ano as re/seguradoras pagam indenizações mais volumosas atreladas a perdas causadas pela mudança climática”, escreve a jornalista.

 

Na saúde suplementar, Leandro Fonseca, diretor-presidente substituto da ANS, lembra que a agência está completando 18 anos em artigo para a Folha Online. No texto, ele diz que “diante dos desafios que temos na assistência à saúde, é preciso rediscutir o que de fato é possível termos como um sistema nacional, como incorporar novas tecnologias, como financiar o seu acesso e quais as responsabilidades de cada um”.

 

Na economia, os bancos devem lucrar R$ 16,5 bi no 4º tri, estima o Valor Econômico.

 

 

Resumo das notícias

 

 

Pottencial vai às compras

 

A coluna do Broadcast, do O Estado de S. Paulo, informa que a seguradora mineira Pottencial, que tem entre os sócios a família Mattar, sócia-fundadora da Localiza, está mais próxima de fazer uma aquisição. O negócio já teria tido o aval do Conselho de Administração e uma proposta para o futuro alvo pode ocorrer nesta semana. A mudança de rota da Pottencial, que em 2017 contratou o Credit Suisse para identificar compradores para a sua operação, visa a cumprir uma estratégia antiga da companhia, de diversificar seus negócios, concentrados no ramo de seguro garantia. Com isso, o processo de venda da seguradora foi descartado. Procurada, a Pottencial não comentou.

 

O avanço da Pottencial ocorre após a companhia ter liderado o mercado de seguro garantia no Brasil em 2017. Conforme dados divulgados ontem, dia 29, pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), a seguradora mineira emitiu R$ 455 milhões em prêmios.

 

insurtech Thinkseg entra no segmento corporativo

 

Após cumprir o período de não concorrência com o BTG Pactual, de onde saiu em meados de 2015, o executivo André Gregori faz uma nova ofensiva no mercado de seguro garantia com a insurtech Thinkseg, continua a Coluna do Broadcast, do O Estado de S. Paulo. A novata, até então com foco nas pessoas físicas e que capitaneou a onda digital entre as seguradoras brasileiras, começará a explorar, a partir de março, também o segmento corporativo. O seguro garantia, que protege empresas de ações na justiça e também no caso de licitações e obras, será a porta de entrada.

  

Mercado segurador prioriza investimentos em empresas sustentáveis

Denise Bueno informa no portal Sonho Seguro que o Lloyd’s of London, que representa mais de 90 sindicatos (empresas e investidores que suportam os riscos) anunciou que a partir de abril deste ano se juntará ao seleto grupo de re/seguradoras que deixou de investir em empresas do segmento de carvão. A decisão foi tomada em dezembro, quando foi aprovada a estratégia de investimento responsável, divulgou o jornal The Guardian.

Um dos estudos citados na reportagem revela que cerca de £15 bilhões foram alienados pelas seguradoras nos últimos dois anos, conforme relatório recente da Unfriend Coal Network, uma coalizão global de ONGs e ativistas, incluindo 350.org e Greenpeace. O relatório afirma que 15 empresas – quase todas na Europa – reduziram total seus investimentos ou participações acionárias em empresas de carvão e se recusaram a fazer o seguro de suas operações.

O propósito das empresas do setor em não apoiarem investimentos em setores e empresas que contribuem para elevar o aquecimento global é ajudar a limpar o planeta. Além de politicamente correto, o fato é que ano a ano as re/seguradoras pagam indenizações mais volumosas atreladas a perdas causadas pela mudança climática, como incêndios e furações. Somente o Lloyd’s anunciou que pagará um total de US$ 1,7 bilhão pelos danos causados a clientes com a passagem dos furacões Harvey, Irma e Maria que devastaram os Estados Unidos no ano passado.

Assaltos a residências batem recorde no litoral do PR e procura por seguros sobe

O portal Bem Paraná destaca que quem tem casa de veraneio no litoral paranaense nunca esteve tão apreensivo. É que o número de assaltos contra residências no litoral paranaense avançou 12,7% em 2017, alcançando um número recorde. Por outro lado, tal cenário acabou por impulsionar o mercado de seguros para casas de praia e de campo, com crescimento de 22%.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-PR), em 2017 foram registrados 3.689 furtos e 192 roubos a residências no litoral do Paraná, totalizando 3.881 ocorrências. O número é recorde para a série histórica iniciada em 2011 – desde então, foram lavrados 16.966 boletins de ocorrência por esse tipo de situação, o que dá a média de sete por dia.

Concomitante ao aumento nos índices de criminalidade, a Porto Seguro registrou aumento de 22% no segmento de Seguro Residência Veraneio em 2017 no Paraná, comparado a 2016. Segundo a empresa, tal resultado reflete não apenas os casos de furto e roubo, a principal preocupação dos proprietários, mas também a crescente conscientização acerca da importância desse tipo de produto para se resguardar de outros tipos de danos.

ANS completa 18 anos regulando os planos de saúde

Em artigo para a Folha Online, Leandro Fonseca, diretor-presidente substituto da ANS, lembra que a agência está completando 18 anos. “Uma comparação entre como era o setor antes do marco regulatório e da ANS e como está hoje mostra o quanto já se evoluiu. Claro que ainda há muito o que ser feito, cabendo à agência regular, normatizando, fiscalizando e incentivando o setor a prover serviços de maior qualidade. Todavia, mesmo tendo consciência de que é preciso aprimorar o setor, não se pode esquecer ou perder a perspectiva do quanto já se caminhou”, avalia.

E diz que “diante dos desafios que temos na assistência à saúde, é preciso rediscutir o que de fato é possível termos como um sistema nacional, como incorporar novas tecnologias, como financiar o seu acesso e quais as responsabilidades de cada um (indivíduos, empresas, operadoras, profissionais de saúde, prestadores de serviço, indústria de medicamentos e equipamentos e governo)”.

Bancos devem lucrar R$ 16,5 bi no 4º tri

Com o pior momento da crise cada vez mais distante no retrovisor, os grandes bancos brasileiros devem registrar outro trimestre de alta nos lucros dos balanços que começam a sair nesta semana, informa o Valor Econômico. O resultado combinado de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil deve atingir R$ 16,5 bilhões no quarto trimestre de 2017. O número representa um aumento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a projeção média de analistas.

A melhora nos resultados vem principalmente do lado das despesas, mais especificamente das provisões para calotes no crédito, que fizeram estrago nos balanços dos bancos em 2016. A recuperação é consequência direta da queda da inadimplência, tendência que já se viu no terceiro trimestre e deve se manter nos resultados dos últimos três meses de 2017.