Denise Bueno
Denise Bueno

Jornalista especializada na indústria de seguros brasileira e internacional

O lado B dos executivos de seguros

Foi o que me pediu Zeca Vieira, VP de marketing da SulAmérica 24 de Julho de 2019
“Denise, sabe o que eu gostaria de ler no blog? O lado B dos executivos. Onde essa gente toda do mercado segurador, que tem tantas ideais geniais para conquistar clientes, corretores, investidores dia e noite, se inspira?”, me pediu Zeca Vieira, vp de marketing da SulAmérica. Taí Zeca. Espero que vocês curtam, compartilhem e se inspirem. Afinal, já está comprovado que é preciso parar a mente e se conectar consigo mesmo para ter mais qualidade de vida. Vou atualizar este post com freqüência, seguindo a ordem alfabética dos nomes. Mande uma foto linda e um textinho para o email denisebueno@sonhoseguro.com.br: onde busca inspiração? como recarrega suas energias? Boa leitura!!! André Dabus, diretor de infraestrutura, power e utilities da corretora Marsh Neste ano estamos comemorando 40 anos de música. Eu e meu irmão Alvaro Dabus começamos a tocar Bateria e Trumpet, respectivamente, com 12 anos de idade por influência do nosso irmão Alberto Dabus que já tocava piano. Estudamos música toda adolescência e aprendemos a gostar do Jazz. Durante a universidade e já morando em São Paulo, tocamos em diversos lugares como Sesc, Tasting, O Bar, Clyde’s, entre outras casas da época . Atualmente tocamos no All OF Jazz, eventos e outras casas especializadas em música instrumental . Sou baterista e em conjunto com Álvaro, escolhemos o repertório, os arranjos e locais para apresentações, sempre em sintonia com demais componentes da Banda Dabus Brothers. O Jazz é uma linguagem universal e nos proporciona além da prazer de tocar com amigos, a oportunidade para excitar a criatividade e inovação. Cada show é diferente do outro com desafios a serem superados e aprendizados valiosos. A banda é formada por André Dabus (Bateria), Alvaro Dabus (Flugelhorn, Trompete), Airton Fernandes (Contrabaixo), Giba Esteves (Piano). A música é a somatória de vários ingredientes como harmonia, melodia e ritmo que quando executada com disciplina e profissionalismo, produz uma sonoridade incrível que agrada a todos ouvintes. Quando alguém desafina, toca fora do ritmo ou não tem habilidade necessária para tocar um instrumento ou executar uma determinada música, o resultado é insatisfatório. Na atividade empresarial, ter disciplina, foco, habilidade e atitude são ingredientes que não podem faltar e precisam ser dosados na medida certa para proporcionar as metas e resultados esperados. Assim como na música, a atividade empresarial precisa de um líder ( Maestro ) de uma “partitura” (Planejamento) direcionando todos executivos (Músicos ) para o mesmo objetivo que é atingir as metas, resultados e satisfação dos Clientes. André Gregori, ex-BTG Pactual e fundador e CEO do grupo ThinkSeg O boxe entrou na minha vida há dois anos, busquei o esporte por dois principais motivos: condicionamento físico e disciplina, principalmente para ajudar no meu dia a dia que sempre é muito corrido e sempre parece ter mais do que 24 horas. É uma injeção de energia, por isso, sempre inicio meu dia com ele. É uma descarga muito grande de energia no treinamento, depois de tanto esforço o dia fica até mais leve. Quando o assunto é recarregar energia, eu gosto muito de viajar para o interior e recarregar minhas energias ao lado da minha família e para isso a nossa casa é o lugar ideal. Se tem um lugar que representa muito para mim é a Itália, foi lá que me formei, que tive minha primeira experiência em empreender. Antonio Trindade, presidente da Chubb Brasil Amo Golfe. Pratico há 20 anos. Comecei com 40. Este esporte me traz disciplina, humildade, foco, concentração e competição. Virou um hábito, que me proporciona momentos divertidos na companhia de amigos. Durante a partida, eu fico o tempo todo em movimento, por aproximadamente 4 horas, até completar os 18 buracos do campo. Jogo todos os finais de semana no São Paulo Golfe Clube ou em campos do interior do Estado de São Paulo. Carlos Eduardo Sarkovas, mais conhecido como Cadu, sócio e co-fundador do grupo ThinkSeg Eu nado desde os 3 anos de idade, começou como uma brincadeira que depois virou paixão. Me proporciona saúde e bem-estar, além de aliviar o stress do dia a dia. O dia que não “caio” na água, eu consigo perceber o quanto faz falta me desligar um pouco de tudo e não há melhor lugar do que embaixo d´água. Renovo minhas energias com minha família, com meus amigos e praticando esportes. E estou passando isso para os meus filhos, o Bento e o Martin, sempre quando posso vamos juntos ao clube. A molecada adora praticar esporte! E o lugar para sempre voltar é para minha casa, todo dia antes de dormir agradeço a Deus de estar lá protegido e com saúde! Carlos Magnarelli, presidente da Liberty Seguros no Brasil Faz mais de 10 anos que eu pratico bike MTB (Mountain Bike). Comecei tranquilamente, bem devagar, mas com o passar do tempo tenho melhorado bastante, andando cada vez mais quilômetros, subindo montanhas mais íngremes e ficando mais tempo nas trilhas. Atualmente, faço mais de 50 km em cerca de duas horas. É muito legal fazer esportes ao ar livre, sem ter de se manter fechado numa academia. Sinto que essa prática é uma oportunidade única de me sentir livre de qualquer responsabilidade e curtir um esporte que exige bastante esforço, mas que ao mesmo tempo me traz muita satisfação. Além disso, é uma boa oportunidade para compartilhar aventuras com colegas da Liberty, amigos e com minha esposa, a Lucila. Sem dúvida nenhuma, andar pelos morros e montanhas é algo fantástico. As paisagens são maravilhosas, muito verde, terra, animais. Durante as corridas, também é muito bacana ter a oportunidade de conhecer a rede de apoio dos ciclistas, como eles se ajudam. Eu mesmo recebi a ajuda de dois atletas, em um episódio no qual a correia da bike travou enquanto eu estava no meio da lama na última corrida – mesmo após ter pedido para eles continuarem o percurso sem mim pois iria demorar muito para consertar. Eu sempre penso em voltar para corridas de MTB no estado de São Paulo ou Minas Gerais, em cidades como Jarinú, Atibaia, Itu, entre outras, pois todas são maravilhosas e têm paisagens memoráveis. Carlos Tejeda, diretor de distribuição corporativa de vida e previdência da Zurich “Pratico corrida de kart há 12 anos. Quando estou na pista, busco superar limites, porém com um único objetivo: diminuir tempo de volta e ser o mais rápido possível. Depois, meu desejo é voltar para casa após me desligar totalmente do mundo externo. Quando estou no kart, me desligo de tudo, e me concentro apenas no tempo da volta, em cada curva, na aceleração, no barulho do motor.” Dennis Milan, diretor de operações e sinistros da Liberty Seguros Eu comecei a tocar bateria há 29 anos, quando me formei em Engenharia, em 1990. Desde então, participei de diversas bandas do gênero de Rock, e, em 2003, formei a minha banda atual, chamada NoScript, com alguns de meus amigos. Atualmente, a NoScript conta com 5 integrantes. Meu dia exige um alivio nas tensões do cotidiano. Tocar bateria e ter uma banda alivia as tensões semanais pois é um momento de descontração, leveza e divertimento. No entanto, embora seja um hobby, levamos bem a sério os ensaios, a escolha dos repertórios, as preparações das músicas, agendas de shows, etc, pois é uma atividade em grupo. Temos ensaios semanais de 3 horas, normalmente de segunda-feira a noite, pois é um dia no qual dificilmente temos eventos corporativos ou viagens. Além dos ensaios, utilizo algumas horas do final de semana para passar as músicas novas em casa, e este também é um momento de relaxamento. Fazemos cerca de 4 shows por ano em pubs ou festas particulares, que normalmente contam com a presença de muitos amigos e familiares que já nos acompanham por muitos anos. Com a NoScript, já tive a oportunidade de me apresentar em 4 eventos/festas corporativas da Liberty, inclusive em evento um internacional no ano passado com presença de executivos do Grupo Liberty de vários países. E, por fim, durante um Summit da Liberty em Lisboa, toquei com a Liberty Big Band de Portugal, banda que a companhia mantém com funcionários. Foi uma experiência internacional muito interessante. John Liu – Diretor-executivo de Investimentos da Zurich no Brasil “Meu grande hobby é jogar tênis. Já são 10 anos praticando este esporte. Uma ou duas vezes por semana me reúno com um grupo de amigos para jogar. O tênis proporciona momentos de relaxamento, descontração e oportunidade para encontrar estes amigos. Além de praticar o esporte, uma outra forma de recarregar as energias é viajar e acompanhar torneios de tênis, seja no Brasil ou no exterior.” Luis Ricardo Almeida, COO da AIG Pratico pescaria desde o início dos anos 2000, quando foi convidado por outro colega de trabalho a conhecer a Amazônia em uma experiência de pesca. Desde então, participo de um grupo de pescadores bastante variado, de profissões, repertórios e até nacionalidades diferentes, que se encontraram periodicamente para o planejamento e confraternização. E, uma vez ao ano, partem para uma expedição de uma semana em barco hotel na Amazônia para contemplar a natureza, pescar e desconectar-se completamente. São viagens de 200 a 350km por barco, que chegam aos extremos da floresta. Nas viagens recentes já temos acesso às notícias via TVs, ou fazemos curtos contatos por celular por satélite , ainda que mais difícil. Mas a proposta é desligar-nos do nosso dia a dia de correria, cobranças e problemas e conectar-se com a floresta. É aí que aprendemos a valorizar o silêncio e as surpresas que vêm dele. A pescaria em si já é um grande aprendizado. Primeiro: nada será do jeito que você planejou. É necessário paciência, muitas vezes tem-se que lidar com frustrações e surpresas. Segundo: tem-se a noção do seu tamanho e lugar no mundo. “É maravilhoso deparar-se com peixes de diferentes cores, tamanhos e formatos. Procuramos pescar de forma bem consciente em um exercício de contemplação para que o animal volte a seu hábitat em seguida, ileso”. Outra preocupação é o impacto da atividade na natureza. “Somos responsáveis por todo o resíduo que geramos. Não deixamos nada para trás e procuramos sempre retirar o lixo que encontramos nos rios, sempre que nos deparamos com ele”. A pescaria também proporciona uma limpeza mental e relaxamento. É fisicamente desafiador: o calor intenso, às vezes tempestades, a falta da estrutura a que estamos acostumados em nosso dia a dia, a dificuldade para chegar, mas ele volta mentalmente recarregado. Marcel Giacon, partner head comercial e produtos do grupo Thinkseg Há cerca de 15 anos comecei a correr. Comecei motivado pelas viagens corporativas, a corrida sempre foi uma maneira fácil de conhecer lugares e simples de ser praticado, bastava um par de tênis na mala! Logo vieram as provas de rua com 5, 10, 21, 42 km.… logo surgiu a paixão pela bike e veio o questionamento “já que estou correndo e pedalando, porque não começar a nadar?!”, e assim vieram algumas participações em provas de Triathlon, na modalidade olímpico. É a minha válvula de escape! É neste momento que reorganizo minhas ideias e me conecto com o meu corpo. Além dos benefícios para a saúde e para o corpo, a sensação de “dever cumprido” após terminar um treino é recompensadora! Gosto muito de correr em praias, o tempo e os quilômetros param que você nem percebe! Sempre que viajo, reservo um espaço na agenda para uma corrida de “reconhecimento” ou até mesmo uma prova que possa estar acontecendo na cidade, no período em que estou na região. Existem duas provas de corrida no Brasil que são as minhas preferidas: “Volta à Ilha de Florianópolis”, em Florianópolis/ Santa Catarina, e “Ultramaratona de Revezamento Bertioga-Maresias”, no litoral paulista. Sempre que a agenda permite, faço questão de participar. Paulo Peret, presidente SIS Soluções Paulo Peret, presidente SIS Soluções, curte cavalgada e ciclismo. A cavalgada é algo que traz muita plenitude pela oportunidade de conhecer lugares maravilhosos com total integração com a natureza. Geralmente as cavalgadas da qual Peret participa acontecem nos finais de semana e anualmente, por cerca de seis dias, em algum lugar onde geralmente não há pessoas, telefone celular, carros. “As mais marcantes foram nos Lagos chilenos, Machu Picchu, no Peru, no Pantanal, em Mato Grosso, na Patagonia, Argentina, e em Cochila Rica, em Santa Catarina. Já o ciclismo, por ser uma atividade mais para o dia a dia, de longa duração (2h a 6h), além do condicionamento físico ajuda no foco e controle da ansiedade. “Sempre fiz mountain bike e mais recentemente tenho me dedicado ao esporte de estrada”, disse. Ele já participando de algumas provas como Granfondo e L’Étape. O estresse do dia a dia vai embora diante do horizonte que o passeio abre. “Possibilita passeios em regiões muito bonitas como a serra do Rio do Rastro em Santa Catarina, pico do Itatiaia, Campos do Jordão”.