Governo reduz novamente orçamento para o seguro rural
E mais: BID lança programa de eficiência energética com seguro. As demandas da saúde privada para os presidenciáveis. Secretaria lança plataforma de dados sobre acidentes de trânsito.
Destaques
O Valor
Econômico informa que, pelo segundo ano consecutivo, o governo federal
enviou ao Congresso uma proposta de orçamento que prevê menos recursos para o
programa de subsídios ao seguro rural do que o prometido no Plano Safra. Ao
invés dos R$ 600 milhões anunciados pelo presidente Michel Temer no lançamento
do Plano Safra 2018/19, em junho, o governo previu apenas R$ 450 milhões na
proposta para o Orçamento do ano que vem.
“Complementar o
orçamento do seguro é prioridade, já que não tem faltado recursos ao crédito. Está
muito claro que a sociedade gasta muito com renegociação de dívidas com
financiamento agrícola e que a frequência de problemas climáticos está cada vez
maior, e é melhor mitigar isso do que transformar em dívida”.
Pedro Loyola,
vice-presidente da Comissão de Polícia Agrícola da Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil (CNA)
O Valor Econômico registra que o BID está
lançando hoje, em parceria com bancos de fomento regionais, uma iniciativa que
unirá US$ 25 milhões em financiamentos para eficiência energética e geração
distribuída, associados a um seguro criado para cobrir riscos de desempenho dos empreendimentos.
“O fornecedor vai falar
ao cliente que trocará o ar condicionado e que a economia gerada por isso vai
permitir pagar o investimento. Se a economia for menor que a projetada, o
seguro vai cobrir”.
Maria Netto,
especialista em mercado de capitais do BID
Na saúde, a Folha de S.Paulo destaca que
representantes de presidenciáveis vão receber, na quarta (19), propostas de
entidades de setores da saúde como hospitais, operadoras, farmacêuticas.
Principais propostas:
- Aumentar capilaridade
da atenção primária com equipes multiprofissionais
- Fortalecer soluções
digitais como prontuários eletrônicos e monitoramento remoto
- Implantar novos
modelos de remuneração;
- Aumentar escala e
eficiência das redes de atenção
- Realizar consultorias
virtuais entre profissionais de diferentes níveis de especialização
Resumo das notícias
Governo
reduz novamente orçamento para o seguro rural
O Valor Econômico informa que, pelo
segundo ano consecutivo, o governo federal enviou ao Congresso uma proposta de
orçamento que prevê menos recursos para o programa de subsídios ao seguro rural
do que o prometido no Plano Safra. Ao invés dos R$ 600 milhões anunciados pelo
presidente Michel Temer no lançamento do Plano Safra 2018/19, em junho, o
governo previu apenas R$ 450 milhões na proposta para o Orçamento do ano que
vem.
Como se tornou comum nos últimos
anos, o setor prepara uma reação junto ao governo para exigir a alocação dos
recursos prometidos. Pedro Loyola, vice-presidente da Comissão de Polícia
Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), diz que,
logo após as eleições, a entidade fará uma mobilização junto à bancada
ruralista para que os parlamentares encaminhem emendas na tentativa de
incrementar o orçamento destinado ao seguro rural para 2019.
BID
lança programa de eficiência energética com seguro
O Valor Econômico registra que o
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está lançando hoje, em parceria
com bancos de fomento regionais, uma iniciativa que unirá US$ 25 milhões em
financiamentos para eficiência energética e geração distribuída, associados a
um seguro criado para cobrir riscos de desempenho dos empreendimentos. O
objetivo é minimizar riscos no mercado e incentivar pequenas e médias empresas
a investirem em projetos de eficiência energética e geração distribuída
A AXA vai oferecer o seguro
garantia, desenvolvido especificamente para o programa. A ideia é garantir que
o investidor tenha a economia estimada, mesmo se as mudanças implementadas não
gerarem o nível de eficiência projetado, ou se os painéis solares não gerarem a
energia prevista, no caso de instalações de geração distribuída.
Secretaria
lança plataforma de dados sobre acidentes de trânsito
O DCI relata que a Secretaria
Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) lançou ontem (17) uma nova
plataforma para a visualização de dados relacionados a acidentes de trânsito na
cidade de São Paulo. Chamada de Vida Segura, a ferramenta criada pelo Banco
Mundial foi adaptada para a SMT pela Iniciativa Bloomberg para a Segurança
Global no Trânsito, com base nos dados consolidados de acidentes fatais e com
vítimas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Com o novo programa,
qualquer pessoa terá acesso aos acidentes de trânsito que aconteceram a cidade
nos últimos três anos (2015, 2016 e 2017) de maneira interativa e de fácil
pesquisa.
“Vamos fazer a divulgação para
que a população possa participar, analisar e ajudar a Prefeitura a elaborar
políticas para reduzir a quantidade de acidentes e melhorar o trânsito na
cidade”, destaca o prefeito Bruno Covas.
O lançamento aconteceu durante o
seminário o Futuro da Mobilidade Segura, na biblioteca Mário de Andrade, que
abre a Semana da Mobilidade 2018 em São Paulo, movimento nacional que pretende
conscientizar o cidadão sobre a responsabilidade no trânsito e acontece entre
hoje (18) e 25 de setembro.
Este ano, o tema escolhido é
“Todos Somos Pedestres”, alinhado com o 10° Prêmio CET de Educação no Trânsito.
“Nós queremos convidar a sociedade civil a refletir sobre os deslocamentos do
dia a dia, propondo formas de experimentar novas maneiras de se locomover, de
compartilhar modos de transporte e de praticar a integração entre eles”,
ressalta João Octaviano Machado Neto, secretário municipal de Mobilidade e
Transportes.
O usuário poderá analisar as
informações de acidentes de trânsito, como gênero, idade, local e horário, além
de identificar pontos críticos e fazer recortes geográficos a partir do
histórico de ocorrências por Distritos Administrativos e Subprefeituras.
Todas as informações ficarão
disponíveis para download. O sistema utiliza os dados consolidados da CET,
usando a mesma metodologia desde 1979, que leva em conta os dados dos Boletins
de Ocorrência, permitindo uma base sólida de pesquisa.
Para utilizar a plataforma Vida
Segura basta acessar endereço
https://vidasegura.prefeitura.sp.gov.br/plataforma/.
Mercosul
exige seguro para viajar de carro
O Zero Hora destaca que quem pretende viajar de carro pelos
países do Mercosul - Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - deve apresentar um
seguro veicular especial que cobre colisões e danos. É a chamada Carta Verde,
certificado obrigatório que precisa ser apresentado antes de cruzar a
fronteira. O seguro passou a ser exigido em 1994 para que os viajantes possam
cobrir os gastos caso se envolvam em acidentes.
Segundo o presidente da
Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Marcio Coriolano, a Carta Verde
é um seguro à parte daquele que o motorista já tem contratado para o seu
veículo:
- Ele cobre danos materiais e
corporais a terceiras pessoas envolvidas em um acidente de carro, mas não
substitui o seguro do veículo ou o seguro viagem. É obrigatório para qualquer
carro de passeio estrangeiro que circule nos países do Mercosul, incluindo
veículos adaptados para portadores de necessidades especiais, pick-ups leves e
pesadas, motocicletas e ônibus de transporte escolar.
Válida de 15 dias a um ano e com
custo a partir de R$ 125, a Carta cobre indenizações de até US$ 40 mil (R$ 168
mil) por pessoa em casos de danos corporais, morte, despesas hospitalares ou
invalidez permanente e US$ 20 mil (R$ 84 mil) por terceiro envolvido. De acordo
com o guia Reginaldo Blodorn, o motorista é barrado se não tiver o documento.
- Dá para comprá-lo em agências
credenciadas próximas à aduana, na cidade que faz fronteira ou antes de viajar
- explica.
A Carta Verde não cobre danos
causados por motoristas sem habilitação válida e compatível com a categoria do
veículo, embriagados ou sob efeito de drogas e medicamentos que afetem a
direção, ou envolvidos com furtos e roubos.
Perdas
com o furacão Florence
O Valor Econômico registra que os
prováveis pedidos de indenizações de apólices decorrentes tanto do tufão
Mangkhut, que atingiu as Filipinas, quanto do furacão Florence, que assola o
Estado da Carolina do Norte, nos EUA, não vão exceder o orçamento para
catástrofes naturais da resseguradora Swiss Re para o terceiro trimestre do
ano, afirmou o banco suíço Vontobel. A Swiss Re provisionou no orçamento deste
ano para catástrofes naturais US$ 1,1 bilhão e estimou que o montante separado
para o terceiro trimestre tenha alcançado US$ 550 milhões.
Demandas
da saúde privada
A Folha de S.Paulo destaca que representantes
de presidenciáveis vão receber, na quarta (19), propostas de entidades de
setores da saúde como hospitais, operadoras, farmacêuticas. Entre os convidados
estão equipes das campanhas de Novo, PDT, PSDB, PT e Rede.
As sugestões foram separadas em
oito eixos, de judicialização de tratamentos a parcerias entre público e
privado, segundo Claudio Lottenberg, presidente do Icos (Instituto Coalizão
Saúde) e do UnitedHealth Group no Brasil, dono da Amil. A integração dos
prontuários de pacientes e a regulamentação da telemedicina são duas das
questões mais urgentes, afirma.
“O prontuário eletrônico é
imprescindível, seria um dos primeiros pontos que recomendaríamos. Gastamos uma
fortuna com procedimentos redundantes, é mais simples de implementar do que se
imagina e teria um retorno enorme.”
Alguns dos principais pontos que
serão apresentados aos presidenciáveis
- Aumentar capilaridade da
atenção primária com equipes multiprofissionais
- Fortalecer soluções digitais
como prontuários eletrônicos e monitoramento remoto
- Implantar novos modelos de
remuneração;
- Aumentar escala e eficiência
das redes de atenção
- Realizar consultorias virtuais
entre profissionais de diferentes níveis de especialização
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