Setor de saúde amplia busca por 'compliance'
Para especialistas, questão influencia os custos cobrados do consumidor
O Globo - 14 de Junho de 2017A matéria publicada pelo jornal O Globo trás informações a respeito das novas políticas de compliance adotadas por empresas de planos de saúde.
O setor de saúde tem diversos fatores de risco ligados à questão ética: uma cadeia de atores complexa, um mercado altamente regulado e uma relação muito próxima com agentes públicos. Os programas de compliance no setor foram tema de debate realizado ontem pela Med-Rio CheckUp e pelo escritório Siqueira Castro Advogados na Câmara de Comércio França-Brasil.
- Parte dos custos que pressionam os valores dos planos de saúde está relacionada a comportamentos antiéticos, como pagamento de propinas para uso de determinados medicamentos, procedimentos realizados desnecessariamente, máfias de órtese e prótese. Ao usar um serviço de saúde, o consumidor deve procurar saber se ele tem um compliance efetivo - diz Bernardo Lemos, sócio-diretor da consultoria KPMG Brasil e um dos participantes do evento.
Segundo Lemos, pesquisa realizada no segundo semestre do ano passado, com 250 empresas brasileiras, mostrou que 46% das companhias da área de saúde afirmaram ter uma estrutura de compliance. No mercado geral, esse percentual é de 41%.
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